Fim do Campo do Gravataiense
O Gravataiense, um dos principais clubes de Gravataí, tem até o final de deste ano, para entregar o campo, onde joga, para a Tumelero, proprietário da área, ficando sem o mando de campo nos campeonatos, sem renda, sem copa e sem a Sede Social.
Este sempre foi o grande temor do clube, pois nos últimos tempos, havia um rumor que as Lojas Tumelero, pudesse retomar esta área de terra.
Segundo esta empresa, já existe um projeto aprovado para a construção de um conjunto residencial no local, o prazo para o Gravataiense deixar o campo é até o final deste ano.
Em 1970, o Gravataiense, na gestão do Sr. Alcides, mas só passou a jogar em 1974, pois neste período o clube ficou aterrando e ajeitando o campo.
Em 1984, devido a problemas diretivos, o clube pára as atividades, mas em 1994 Jean Reis, um dos grandes dirigentes, junto com um grupo de simpatizantes, assume a frente e traz o Gravataiense de volta às atividades, em seguida constrói uma pequena sede Social e vestiários.
Nos últimos anos, o Gravataiense com a presença do empresário Oscar Aguzzoli, constrói uma grande Social, onde são realizadas muitas festas e confraternizações.
Segundo o Jean, existe uma negociação da direção do Gravataiense e a Tumelero, com o objetivo de buscar algum ressarcimento pelas obras edificadas na área e também para que esta empresa reconheça que a sua propriedade foi muito bem cuidada, apesar de diversas vezes haver intenção de ser invadida por populares.
Apesar da tristeza de ter que sair da sede, Jean disse que em um primeiro momento os representantes da empresa não descartam a possibilidade de haver a cedência de uma outra área ao clube, mas esbarra em uma dificuldade, onde conseguir uma área bem localizada para a construção de um campo de futebol? Algumas áreas aventadas são longe do centro.
Para nós do Bola em Jogo, é uma notícia muito triste, pois um espaço do futebol de Gravataí, está perdendo espaço para a construção imobiliária.
Fica um pedido à prefeitura, que examine a possibilidade de ceder de uma outra área para a empresa e assim o município manteria este campo de 50 anos de existência, ou pelo menos auxilie o Gravataiense nesta negociação.
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