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A última avalanche

Hoje se fala em Arena, Arena e Arena, e eu me pergunto e o Olímpico? É claro que uma casa nova, moderna me agrada, mas e os momentos marcantes, as partidas inesquecíveis , as glórias, gritos, choros que aconteceram no Olímpico, tenho impressão que as pessoas não estão tendo uma real noção de que veremos a última partida na Azenha.

Aquele foi o lugar que me marcou, que só de chegar perto me arrepia, acelera o coração. Imagino uma última partida, com aquele ar de quem verá um grande amigo partir, aquele vazio no peito de algo que não voltará nunca mais, choros compulsivos, olhares atentos em cada pedaço do Monumental, uma última avalanche, o mais triste apito final. A pós partida, que ninguém terá vontade de deixar o campo, contemplará o horizonte que virá repleto de memórias, e um misto de alegrias e tristeza tomará conta de cada um dos gremistas.

Lotação máxima? Assim espero, com pelo menos 10 minutos de acréscimo que irão marcar esse momento épico.

Eterno Olímpico Monumental,

Sentiremos saudades!

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