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LIVRO DO RÉGIS “O CAMPEÃO DA VIDA – PERDOAR PARA VIVER”

Dia 13 de novembro será o lançamento oficial do Livro “CAMPEÃO DA VIDA” conta a história do jogador Régis Thadeu da Rosa Júnior, da tragédia ao perdão. O livro que tem o prefácio escrito pelo técnico Tite, é resultado de um trabalho de reportagem de autoria do jornalista Luiz Fernando Aquino e do doutorando em Comunicação Fernando Jesus da Rocha.

O livro “O Campeão da Vida – perdoar para viver”, editado pela MelhorPubli – Publicações Especiais, conta o drama vivido pelo ex-jogador de futebol Régis, que aos 21 anos, recém-contratado do Inter pelo Caxias, foi violentamente agredido por um soco, em um jogo contra o Santo Ângelo, em 13 de novembro de 1999, na cidade de mesmo nome.

Entre a vida e a morte, ficou 20 dias internado na UTI e seguiria em coma durante um mês.

Levado para casa, em Gravataí, ainda em coma vigil, teve de reaprender a andar e a falar. O lançamento será na 70ª Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 13 de novembro, com sessão de autógrafos, às 16h.  

Durante a internação, um médico comunicou aos familiares que Régis Júnior iria morrer. No momento da alta do hospital, foi dito aos pais para que esquecessem o filho que tiveram até ali, em razão das graves sequelas que ficariam. Júnior, porém, surpreendeu todo mundo. Com a mesma dedicação com que perseguiu o sonho de ser jogador profissional de futebol, teve uma recuperação que o colocou, de novo, com autonomia de vida. Formou-se em Educação Física, casou-se e é pai de uma linda menina.

Esta história, que tem violência, raiva, dor, arrependimento, medo e indignação, não se trata tão-somente de uma história triste, porque é tangenciada pelo que de mais sublime a espécie humana pode deixar como legado de transformação, o amor.

Desde os primeiros dias neste mundo, ainda no berço do hospital, quando o pai “viu” que o filho “era canhoto” e que, por isso, se chamaria Rivelino, Júnior teve a sua vida atravessada pelo futebol.

Júnior, o personagem do livro, ainda que tivesse o seu sonho tragicamente roubado, é a tradução perfeita do perdão. Abraçou e consolou o seu agressor, Darzoni da Silva Pillar, que também teve sua carreira prejudicada, dá a sua versão para a agressão. Hoje, a única injustiça reclamada por Júnior é com a decisão da Justiça, condenando o clube do agressor e lhe pagar indenização, que desde 2012 espera por efeito prático — que muito dificilmente terá.

O livro, que tem o prefácio escrito pelo técnico Tite, treinador do Caxias na época, é resultado de um trabalho de reportagem de quase dez anos, de autoria do jornalista Luiz Fernando Aquino e do comunicólogo e doutorando em Comunicação Fernando Jesus da Rocha, relatando o que aconteceu com a vida dos principais envolvidos. O final é comovente — um novo desafio ainda irá se apresentar à família.

Mais informações no http://esporteemgravatai.blogspot.com.br/

http://www.esportecachoeirinha.blogspot.com.br